Gosto de ti, ó chuva, nos beirados,
Dizendo coisas que ninguém entende!
Da tua cantilena se desprende
Um sonho de magia e de pecados.
Dos teus pálidos dedos delicados
Uma alada canção palpita e ascende,
Frases que a nossa boca não aprende,
Murmúrios por caminhos desolados.
Pelo meu rosto branco, sempre frio,
Fazes passar o lúgubre arrepio
Das sensações estranhas, dolorosas…
Talvez um dia entenda o teu mistério…
Quando, inerte, na paz do cemitério,
O meu corpo matar a fome às rosas!
Florbela Espanca
Minha cara Amiga! Quanto tempo. Estou fora do mundo blogueiro há um ano. O "Amor Desbragado Amor" esgotou pela terceira vez e eu me cansei de vive-lo reformando ou criando outro. Venho aqui matar a saudade neste dia especial e apreciar a arte escrita desta estraordinaria Florbela Espanca que tão bem representa os poetas aqui em sua página. Admiro você pela arte de escrever e também pela arte de criar paginas tão lindas na Web. A admiro pelo seu espírito fraterno e humano, minha admiração vem desde sua participação no "Ostra da |Poesia" da Sereia Lindaura. Bem vou ficando por aqui que isto já está virando um jornal. Obrigado pela sua amizade, pelo seu carinho, pela homenagem a um poeta menor feito eu. Saudações Poéticas - Mario Neves
ResponderExcluirObrigada poeta... desde sempre, para sempre...
Excluirsua participação na citada Ostra da Poesia, foi deveras significativa pra mim, além dos votos, seu incentivo deixou marcas positivas, que até hoje guardo na memória...
não sou poeta, sou uma arteira com as letras... mas diante de seus elogios, penso até que sou... valeu amigo...
Florbela Espanca, a minha poetisa.
ResponderExcluirObrigada pela partilha.
Beijinho